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#Episódio 16 - As 'pragas' do Patativa do Assaré

Agora em vídeo, trago neste episódio do podcast uma história da infância com um poema do poeta Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré. Fala das ideias de um homem para se livrar de furtos.

Em mais um episódio, desta feita ancorado pelo vídeo, rememoro um poema do saudoso Patativa do Assaré, um dos grandes nomes do cordel, da música e da poesia brasileira. Nascido Antônio Gonçalves da Silva, Patativa do Assaré virou sinônimo de criações que marcaram o século XX na cultura regional do país.

Essa história - chamada “Rogando Pragas”- eu aprendi a declamar quando cursava a antiga quarta série, em princípios da década de 1970, na escola primária. Lembro-me que foi minha porta de entrada para o mundo dos falantes em público.

Traduzindo: eu morria de vergonha de falar diante de muitas pessoas e, depois de treinar bastante em casa, decorar o texto e aprender um jeito de recitar aquela poesia, eis que ganhei confiança e nunca mais tive medo de falar em público.

Isso eu devo ao grande poeta cearense!

Quem foi Patativa do Assaré

Patativa do Assaré em arte de Leandro Alves/Reprodução

Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, nasceu no dia 5 de março de 1909 na cidade que levava seu nome de poeta (Assaré), no interior do Estado do Ceará. É considerado um dos maiores ícones da poesia e da música do Nordeste, consagrado pela temática, pelo estilo e pela capacidade de unir os versos regionais ao novelo da poesia brasileira com muita facilidade.

Era um contador de histórias nato. De sorriso largo, óculos no rosto e voz maviosa, Patativa do Assaré reinou no campo que misturava sons, batidas cadenciadas e muita criação, falando do sofrimento do sertanejo na lida com a terra, o gado, o plantio e as agruras dos períodos de seca que caracterizam as regiões semi-áridas.

Sua voz parou de soar no sertão e no Brasil no dia 8 julho de 2002, mas sua poesia permanece como um legado dos grandes poetas brasileiros de todos os tempos.

Acho que vocês vão gostar - do formato - e da história. Vamos ver, ouvir e espalhar por aí para amigos e amigas?

Abraços!

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Djair no Substack
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Autores
Djair Galvão