Começar a carreira literária, editar e publicar meus três primeiros livros de literatura infantil me fizeram compreender melhor o papel exercido por essa área do conhecimento e seu impacto sobre as crianças a partir da magia. Quando escrevemos para aqueles e aquelas que vão se tornar ou acabaram de virar leitores e leitoras, entendo que temos uma meta simples: propor caminhos e desafios pelos quais a apropriação das histórias possa gerar novos mundos, novas interpretações.
É propriamente isso que me motiva a pensar em novas histórias, em novos enredos e a me colocar no mesmo lugar de onde vim um dia, quando criança, que despertou para a leitura por meio da literatura infantil, dos contos de fada, dos quadrinhos e das histórias fantásticas dos cordéis. Isso, percebi depois, se conectava a outros gêneros literários e às demais manifestações culturais, como a música, o cinema, o teatro e as artes plásticas. Ou seja, o novo mundo passava primeiro pelos livros. Não parava mais neles, mas sempre voltava a eles.
Costumo falar sobre esse processo quando apresento detalhes da criação dos meus livros aos leitores e leitoras!
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