Você não precisa ser 'gamer' para se encantar com Super Mario, o Filme
Produção dos estúdios Illumination, Universal e da gigante Nintendo, o longa atrai pelo roteiro com bom humor, sarcasmo, vilões histriônicos, personagens carismáticos e boa dose de memórias afetivas.
Cena de Super Mario. Bros - O Filme/Reprodução/Divulgação
Os produtores do longa de animação Super Mario Bros. - O Filme comemoram o faturamento superior a US$ 830 milhões em menos de um mês de exibição em diversos países mundo afora. A expectativa da produção é que em breve o longa ultrapasse a casa de US$ 1 bilhão, segundo a revista Forbes (veja aqui).
Já os espectadores saem dos cinemas sem pensar em dinheiro, e sim com o sorriso aberto, lembrando de momentos marcantes dos encanadores Mario e Luigi nos videogames e com a certeza de que foram recompensados com a história exibida. E a satisfação vem de um coisa: não é preciso saber detalhes da saga vivida pelos irmãos italianos nos consoles de jogos ou sequer ter sido - ou ser - um jogador de videogames para gostar e aprovar a produção ora em cartaz.
Entre o sorriso dos produtores com a arrecadação crescente e a satisfação de quem vai ao cinema ver as aventuras vividas pela dupla está um fator importante: o roteiro bolado para a animação conseguiu capturar sentimentos que nos fazem rir, torcer pelos personagens e até mesmo gargalhar diante de vilões trapalhões e engraçados. A tartaruga gigante da trama, chamada Bowser, é o típico chefão que governa o Reino das Sombras, mas que pensa em conquistar o amor de uma princesa chamada Peach. Entre crueldade e ameaças, o vilão faz o espectador rir com seu fracassado plano.
Outro ponto interessante da história é a separação de Mario e Luigi: o primeiro vai parar no Reino dos Cogumelos - ambientação bastante conhecida nos games do Super Mario da Nintendo - e o segundo termina sendo tragado pelo Reino das Sombras, da turma da tartaruga Bowser. A comédia, no caso, é o misto que o roteiro faz entre o otimismo de Mario e o pessimismo de Luigi. Entre choros e risos, todo mundo torce para que ambos se safem dos perigos.
As sequências não cansam os espectadores com jogadas excessivas como se fossem dentro de um game. São utilizados truques em que eles estão num jogo, mas parece que se encontram apenas correndo na cidade ou nos locais onde enfrentam os vilões e seus exércitos de tartarugas e outros seres.
Tem, portanto, o mérito de prender todo mundo até o final. E realmente nem precisa sair do cinema e querer jogar os games do Mario e Luigi. O filme basta por si.
E, pelo andar da carruagem da arrecadação, pode-se imaginar que vem sequência do filme por aí. Estima-se que as bilheterias, em breve, ultrapassarão a marca do primeiro bilhão de dólares em faturamento.
Eu faço a aposta no Super Mario 2. E você?